CERP na IPB de Mangabeira

Posted by cerp On terça-feira, 26 de março de 2013 0 comentários
No último domingo, 24 de março, o Rev. Djilas foi convidado para participar das festividades de aniversário da IPB de Mangabeira, onde também compartilhou a Palavra de Deus na pregação do culto vespertino. Reencontrando o Rev. Eudes Alves, atual pastor da igreja e professor do CERP na primeira turma de teologia (2007/08) em João Pessoa, teve também  a alegria de rever outros irmãos que foram alunos do CERP nesta época. Foi um momento de alegria, recordações e divulgação para a igreja local dos cursos de 2013, com uma boa receptividade da igreja para com a atual fase do seminário.








Rev. Djilas pregando a Palavra de Deus







Missionária Rita e Rev. Djilas com Rev. Eudes professor da 1a turma.





Rev. Djilas e Missionária Rita com  aluno da 1a turma Raimundo


















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Aula de NT II

Posted by cerp On sexta-feira, 22 de março de 2013 0 comentários

Assunto: II Tessalonicenses
Texto base: O Novo Testamento - sua origem e sua análise. TENNEY, pgs. 295-298
Propósito: Conscientizar que tal epístola é completa em conteúdo doutrinário para a igreja primitiva sobre assuntos da escatologia.
Método: expositivo-interativo 

INTRODUÇÃO:
O propósito de Paulo era combater a idéia incorreta de que o dia de Cristo se encontrava já perto cronologicamente, estabelecendo critérios definidos para os tessalonicenses reconhecerem a aproximação do dia do Senhor - 2 Ts 2.2

O problema gerador da epístola provavelmente foi uma má compreensão da doutrina da escatologia, feita pela pregação e alusão de Paulo na 1a epístola. É também certo que havia ensino desta doutrina por parte de uma fonte espúria, e Paulo está, certamente, repudiando qualquer doutrina falsamente atribuída a ele por outras pessoas  - 2 Ts. 2.2

APRECIAÇÃO
1) critérios fáceis de compreensão naqueles dias tanto para Paulo quanto para os tessalonicenses, não são fáceis ao nosso entendimento atual. Ex. "o que o detém" é de dificílima interpretação - 2 Ts. 2.6-7

2) Basicamente são acontecimentos principais que pressagiarão a volta do Senhor:
a) Súbita aceleração do afastamento da santidade - 2 Ts. 2.3

b) Remoção de qualquer influência impeditiva - 2 Ts. 2.6-7

c) revelação completa da encarnação do mal animada por Satanás, opondo-se e exaltando-se a si própria acima de tudo que se chame Deus - 2 Ts. 2.4,9

3) O mistério da iniqüidade e o mistério de Cristo se desenvolvem paralelamente, de modo velado no mundo, sendo que por fim uma colisão inevitável leva Cristo a triunfar no seu regresso pessoal à terra.

4) Cap. 3: exortação ao trabalho e dignidade cristã - 2 Ts. 3.6-11. Tal repreensão se deu, pelo fato de um grupo de Tessalonicenses terem abandonado seus trabalhos, a fim de aguardarem ociosos pelo aparecimento de Cristo, que os libertaria dos males e tensões deste mundo.

5) A palavra "tradição" empregada por Paulo - 2 Ts. 2.15; 3.6.
a) Significa um conjunto de doutrinas que eram pregadas oralmente, e foram preservadas e formuladas com exatidão. Incluía também preceitos éticos, constituição de regra de conduta que os irmãos tessalonicenses podiam seguir - 3.6
b) Sua autoridade era reivindicada como mensagem de Deus - 2 Ts. 3.14, compare com 1 Ts. 2.13

CONCLUSÃO:
Em I e II Tessalonicenses estão representadas, praticamente, todas as principais doutrinas do catálogo da fé, contendo um corpo bastante completo de ensino teológico.

Rev. Djilas de Abreu
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I Tessalonicenses

Posted by cerp On sexta-feira, 15 de março de 2013 0 comentários

Assunto: Epístolas Paulinas: Tessalonicenses
Texto: O Novo Testamento - sua origem e análise, TENNEY, pgs. 291-295
Propósito: mostrar que estas epístolas já tratam em sua maior concentração, na resolução de problemas de cristãos gentios nas igrejas do mundo greco-romano.
Método; expositivo - interativo

Conteúdo
1) Chamada da Macedônia - Atos 16.9 - * evangelização da Europa e do mundo ocidental pela resposta à chamada.
* apoio de Lucas à comitiva (At.16.10, pronome na 1a pessoa do plural).
* Filipos (At. 16.12ss)
* Tessalônica (At. 17.6)
- centro comercial... Colônia judaica tinha sinagoga onde Paulo pregou 3 semanas: O Messias das Escrituras devia morrer e ressuscitar dos mortos...Jesus de Nazaré era o Messias (17.3)...Logo, todo verdadeiro judeus deve aceitá-lo imediatamente.
- opiniões divididas entre os judeus (um pequeno grupo creu)... Grande reação favorável entre os gregos prosélitos. Surge tensão entre os conversos e os judeus que rejeitaram o evangelho. Oposição intensa aos evangelistas que fogem da cidade para Beréia... Igreja tessalonicense floresceu, e Silas com Timóteo ficaram ali para completar a obra...
- Timóteo leva-lhe notícias em Atenas da agitação e aflição da igreja macedônica na prova da tentação, e Paulo o manda voltar  e encorajar a igreja a preparar um relatório quanto à maneira como ela resistia à prova - 1 Ts. 3.1-5.

2) As Epístolas aos Tessalonicenses
Algum tempo depois  (+ou- 1ou 2 anos) quando Paulo está em Corinto, Timóteo leva-lhe o relatório com o nome de Silas (1a Epístola oriunda deste) e alguns meses depois, outras indagações da igreja originando a 2a epístola.
a) Estas Epístolas aos Tessalonicenses apresentam a primeira discussão pormenorizada sobre o regresso de Cristo ao mundo. Não obstante o assunto ter sido focado rapidamente por Pedro (At. 3.21), pelo próprio Paulo (At. 17.31) e Tiago (Tg. 5.7-8).
b) Conteúdo de 1a Tessalonicenses:
- louvor pela firmeza dos tessalonicenses frente às perseguições dos judeus e autoridade apostólica pastoral de Paulo (caps. 1-3);
- correção de erros e mal-entendidos entre eles sobre moralidade sexual, conduta social e escatologia. (caps. 4-5)
- problemas na epístola são dificuldades dos conversos gentios quanto à fornicação e ociosidade (4.12)
c) Sobre a 2a vinda:
- é provável que os tessalonicenses já conhecessem sobre o assunto da parusia quando das 3 semanas que Paulo pregou por lá, e dos ensinamentos de Silas e Timóteo na igreja (1 Ts. 4.15; 5.4 - recorrendo a Jesus em Mt. 24.43; Lc. 12.39-40).
- a preocupação dos tessalonicenses quanto aos crentes que morriam é tratada ao falar sobre o arrebatamento dos vivos e ressurreição dos mortos (1 Ts. 4.13-18). Criam que Jesus viria, mas o que aconteceria com os que morreram antes da sua volta?
- o desejo de saber o tempo exato da Parusia. A resposta paulina é de que a consciência espiritual se sobressai à especulação neste assunto. Despertamento, atividade, expectação constante pela volta do Senhor resolve o problema do desconhecimento do dia escatológico (1 Ts. 5.1-11).

Rev. Djilas de Abreu

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Bibliografia para curso de Grego Bíblico

Posted by cerp On sexta-feira, 8 de março de 2013 0 comentários
BIBLIOGRAFIA
·                           ALAND, K. et al. The Greek New Testament with a Concise Greek-English  Dictionary of the New Testament, 4 ed. Stuttgart: United Bible Societies, 1994.
·                           BARCLAY, W. Palavras chaves do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1985.
·                           BAUER, W. A Greek-English Lexicon of the New Testament and Other Early Christian Literature.  4. ed. Chicago: University of Chicago Press, 1957.
·                           CHAMBERLAIN, W. D. Gramática exegética do grego neotestamentário. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1989.
·                           DANA, H. E. & MANTEY, R. A Manual Grammar of the Greek New Testament. London: MacMillan, 1957.
·                           EKDAHL, E. M. Versões da Bíblia ? por que tantas diferenças? São Paulo: Vida Nova, 1993.
·                           FREIRE, A. Gramática grega. Porto: Apostolado, 1971.
·                           GINGRICH, F. W., DANKER, F. W. Léxico do Novo Testamento grego / português. São Paulo: Vida Nova, 1984.
·                           LASOR, W. S. Gramática sintática do grego do Novo Testamento. Trad. Rubens Paes. São Paulo: Vida Nova, 1986.
·                           MACHEN, J. G. New Testament Greek for Beginners. Unicoi: Trinity Foundation, 2000.
·                           MOUNCE, William D., The Morphology of Biblical Greek: A Companion to Basics of Biblical Greek and the Analytical Lexicon to the Greek New Testament. Grand Rapids: Zondervan, 1994.
·                           PERFEITO, A. A. Gramática de grego. Porto: Porto, 1977.
·                           PINTO, O. C. & METZGER, B. M. Estudos do vocabulário do Novo Testamento. 2 ed. São Paulo: Vida Nova, 1996.
·                           REGA, L. S. Noções do grego bíblico. 4. ed. São Paulo: Vida Nova, 1998.
·                           RIENECKER, F., ROGERS, C. Chave lingüística do Novo Testamento grego. São Paulo: Vida Nova, 1985.
·                           ROBERTSON, A. T. A Grammar of the Greek New Testament in the Light of Historical Research.  4. ed.  Nashville: Broadman, 1934. 
·                           SCHALKWIJK, F. L. Coinê - pequena gramática do grego neotestamentário. 8. ed. Patrocínio: Ceibel, 1998.
·                           SWETNAM, J. Gramática do grego do Novo Testamento. São Paulo: Paulus, 2002 (2 v.).
·                           TAYLOR, W. C. Introdução ao estudo do Novo Testamento grego. Rio de Janeiro: JUERP, 1960.
·                           WALLACE, D. B. Greek Grammar Beyond the Basics - An Exegetical Syntax of the New Testament.  Grand Rapids: Zondervan, 1999.
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AULA DE NOVO TESTAMENTO

Posted by cerp On segunda-feira, 4 de março de 2013 0 comentários

Aula 01 – 01/03/2013
Assunto: Epístolas Gerais – Tiago
Propósito: Elucidar a respeito das cartas neotestamentárias terem sido escritas, com o propósito de resolver questões relativas às comunidades do cristianismo primitivo.

I – UM PROBLEMA PROFUNDO: TENSÃO LEI X FÉ.
A) A Assembléia (Concílio) de Jerusalém reuniu-se em 49 a.D. conforme nos relata Atos 15, para tratar da controvérsia em torno da circuncisão de gentios que se convertiam à fé cristã. Foi consignado no concílio como inadequada a circuncisão, apesar de algumas concessões feitas frente a outros preconceitos judeus.
B) Na mentalidade cristã da primeira metade do século I, surgiam algumas questões que determinaram a escrita da carta de Tiago. Tais questões eram: Qual o lugar da lei no plano de Deus? Para a salvação seria necessária a obediência à lei além da fé em Cristo? Qual a relação entre salvação pela fé e a ética do comportamento? Qual a ligação existente entre a fé e as obras?
II – A EPÍSTOLA DE TIAGO
A)    Escrita num momento em que a igreja ainda se situava dentro da esfera geral do judaísmo, sendo conhecida por todo o império romano como seita judaica.
B)    As doze tribos dispersas são os destinatários da carta (1.1), mostrando claramente que eram judeus cristãos os que precisavam de elucidação, a respeito do problema controverso efervescente na época.
C)    Segundo alguns estudiosos (Tenney, Gundry) é mais provável ter sido esta epístola escrita e enviada por Tiago aos judeus cristãos no período entre 45-50 a.D.
D)    O autor dessa epístola, que se denomina Tiago (Mc. 6.3), é entendido através de três teorias como sendo:
1)     Um filho de José, marido de Maria, de um casamento seu, anterior ao realizado com ela.
2)     Um filho de José e Maria, sendo, portanto, meio irmão de Jesus (mais aceita entre evangélicos).
3)     Um parente próximo de Jesus - um primo - a quem a cultura judaica pode igualmente denominar irmão.
E)    Sobre Tiago, meio irmão de Jesus, as Escrituras nos mostram:
1)     Que não era um crente durante o ministério de Jesus (João 7.2-8);
2)     Que foi testemunha ocular da ressurreição de Jesus (1 Cor. 15.7);
3)     Que aguardava a descida do Espírito Santo em Pentecoste (At. 1.14);
4)     Que assumiu a direção da igreja de Jerusalém (Atos 12.7; 21.17-26);
5)     Que era assaz apegado à lei judaica (Gl. 2.12);
6)     Que não se opôs ao ministério de Paulo, pelo contrário, reconheceu e apoiou o apóstolo dos gentios (Gl. 2.9-10);
F)     O propósito: promover vida ética prática entre os cristãos da igreja primitiva.
G)    Os problemas a serem solucionados: Hipocrisia no meio cristão, assemelhando-se ao modelo farisaico (Tg. 2.18). Esse protesto de Tiago enfatizava a necessidade de manifestação da fé cristã pelas obras (2.21-24), com a tese clara que a fé se manifesta na obediência da lei. Isso para alguns mestres na história da Igreja cristã não foi bem entendido, tanto que Lutero vendo tais afirmações de “justificação pelas obras” chamou a epístola de “epístola de palha”.
III – CONCLUSÃO
O princípio da justificação pela fé exposto por Paulo (exemplo dado por Abraão em Rm. 4) e o princípio de justificação mostrada nas obras exposto por Tiago (exemplo de Abraão em Tg. 2) não são dialéticos ou contraditórios. Eles são complementares, com a confirmação de que na vida cristã legítima, as obras realizadas testemunham uma fé salvadora recebida graciosamente de Deus.

Rev. Djilas de Abreu    
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