EPÍSTOLA AOS CORÍNTIOS - PARTE II

Posted by cerp On quinta-feira, 25 de abril de 2013 0 comentários

Assunto: 2 Coríntios
Texto base: O Novo Testamento – Sua Origem e Análise; MERRILL C.TENNEY.
Propósito: mostrar a missão e o ministério paulino na 3ª viagem missionária, e o contexto do cristianismo na época apostólica pela mensagem da epístola.

1) Desejo de Paulo de ir a Corinto  pela 3ª  vez (2 Cor. 12.14; 13.1):
- 1ª visita se deu na fundação da igreja (At. 18). Qual foi a 2ª  visita? Provavelmente enquanto estava em Éfeso foi a Corinto, após o envio da 1ª epístola por Timóteo. Lá foi insultado gravemente e teve rejeitado o seu conselho, pois tinha rivais que se intitulavam a si mesmos apóstolos com apoio de igrejas, e gabavam-se de sua ascendência judaica e atividade de ministro de Cristo. Eles invadiram Corinto e humilharam Paulo perante a igreja (2 Cor. 10-11).
- Membros da igreja tomaram parte nesta ofensa e não haviam se arrependido (12.21). A situação era de tensão entre Paulo e a igreja de Corinto. Em face disso, decidiu que não voltaria lá, até que uma atitude diferente fosse adotada (2 Cor. 1.23)

2) O projeto de Paulo de angariar fundos para ajudar a igreja de Jerusalém:
- sua 3ª  ida a Corinto tinha também esse escopo.

3) O envio de Tito:
- De Éfeso Paulo envia Tito à frente para falar com a igreja de Corinto. Encerra o trabalho em Éfeso e vai para Trôade se encontrar com Tito a fim de saber da situação. Não logra êxito neste propósito ( 2 Cor. 2.12-13). Vai para a Macedônia com problemas multiplicados (2 Cor. 7.5), visando levantar os donativos para Jerusalém. Então recebe a inesperada visita de Tito.

4) A boa notícia de Tito:
- A igreja de Corinto foi reavivada e assumiu atitude de arrependimento pelo que fez com Paulo (7. 6-16).

5) Ao escrever a 2ª  epístola e enviá-la por Tito:
- defendeu seu ministério (2.14-7.4);
- pediu contribuições para Jerusalém correspondente às da Macedônia (Caps. 8-9)

6) A diferença entre primeira e segunda epístola:
- a 2ª epístola trata muito mais de assuntos pessoais do que doutrinários. Dá  menos ensino sistemático e mais expressão pessoal de sentimento.

7) Olhando a carreira de Paulo na 2ª epístola:
- defesa das críticas ocasionais da igreja de Corinto, mas acima disso, defesa das calúnias e acusações que os seus inimigos lhe dirigiam, onde quer que pregasse (oponentes judaizantes).
- enfrentava a inércia espiritual e os males do paganismo tradicional, e a malevolência ativa de líderes invejosos e cheios de preconceitos.
-  continuamente acusado de andar "segundo a carne" (10.2); de covardia (10.10); de ser indigno pelos trabalhos manuais e orgulhoso (11.7); de ser sem condições de ensinar por não ser apóstolo original (11.5; 12.11-12); de ser falto de credenciais (3.1); enganador (12.16); estelionatário (8.20-23)
- seus acusadores eram judeus ministros de Cristo (11.22-23) e recomendados por igrejas (3.1). Eram altivos e imperiosos, mas sem condição de fazer o trabalho pioneiro que exige o sofrer por Cristo (11.23ss). Paulo os chama de "falsos irmãos".

CONCLUSÕES:
a) Importante notar:
- nas igrejas da era apostólica o fato de que tinham suas lutas e pecados, e não obstante isso, mesmo imperfeitas, sobreviverem.
- do ministério de Paulo as suas perspectivas ultrapassarem esta vida, indo além da morte (2 Cor. 5), bem como a generosidade que deve ser um carro chefe para exercício contínuo (2 Cor. 8-9).

b) A 3a ida para Corinto:
- esteve lá por 3 meses (At. 20.2-3), de onde escreveu a epístola aos Romanos.

Rev. Djilas de Abreu

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